
É bem provável que você já tenha feito esta reflexão.
Se você ainda não encontrou a resposta, não se desespere! Há luz no fim do túnel.
Mas não espere receita de bolo, porque não existe. Existem formas, dicas, mas não resposta pronta. Imagine se existisse uma receita que pudesse ser usada em todo e qualquer negócio?! Acredito que o mundo seria completamente diferente, sem muitas opções de produtos, de serviços, as necessidades das pessoas muito provavelmente também seriam muito diferentes – por que? Porque o mercado é ditado pelo consumo, mas é direcionado por aquilo que é ofertado. Mas isso é história para outro post.
O que queremos discutir são exatamente as possibilidades.
Vi muitos artigos tratando de 5 dicas, 5 regras, faça isso, faça aquilo… mas, por quê é tão difícil fazer um negócio deslanchar?
Muitos costumam colocar a culpa no cenário político, já outros acreditam que a concorrência é desleal, que está difícil montar uma boa base de profissionais para produzir todo o potencial. Observou o que há em comum em tudo isso? A culpa parece estar sempre no outro. E se olharmos para dentro?

É claro que existem influências, fatores externos, que afetam o modo como nossa empresa, nosso negócio, se relaciona com o mercado. É tolice não considerar esses fatores. Aliás, uma das ferramentas muito bem difundida e que serve muito bem quando bem aplicada é a análise de ambiente, quando são discutidas as estratégias da organização. Mas o uso de uma Matriz SWOT requer uma olhada para fora E outra para DENTRO!!
Faça estas reflexões complementares:
– tenho acompanhado diariamente os principais indicadores do meu negócio?
Veja: quando digo principais não me refiro apenas aos operacionais, como quantidade de clientes atendidos, quantidade de itens vendidos… mas me refiro a indicadores como Taxa de Crescimento de Vendas, Margem Líquida por produto/serviço, Custo Variável por produto/serviço, dentre outros.
E o que considero mais importante neste quesito: acompanhar não é apenas monitorar, mas agir. Quais ações têm sido efetivamente realizadas para levar o resultado desses indicadores de controle interno ao atingimento das metas?
– como é feito o controle das finanças?
Aqui a reflexão é mais profunda do que apenas relacionar o dinheiro que entra e o dinheiro que sai – vamos considerar que isto deveria ser elementar em qualquer atividade, até na vida pessoal, certo? Qual é o desempenho dos investimentos do seu negócio? São feitos os devidos acompanhamentos sobre o ROI esperado, se a taxa de retorno está dentro do previsto?
Lembrando que Investimento é tudo aquilo que deveria gerar novos ativos para o negócio. E se o Investimento aumentar o passivo, um determinado custo variável, por exemplo? Porque a análise do custo-benefício vai além do aumento potencial de produtividade. Lembre-se que existem formas mais simples de aumentar performance operacional do que adquirir mais capacidade.
– quais são minhas FORÇAS e minhas FRAQUEZAS?
Explore suas FORÇAS, principalmente aquelas que se destacam frente à sua concorrência. As FORÇAS deveriam entrar em um plano de Gerenciamento de Riscos como algo a ser potencializado. E as FRAQUEZAS? Principalmente aquelas que seu concorrente não tem? Descubra como fazer diferente.
FRAQUEZA deve ser eliminada ou reduzida (mitigada) – nunca, mas nunca mesmo, ser tolerada/aceita.
Alexandre, o Grande, antes de sair da Macedônia para conquistar o mundo Persa e formar seu império tinha admiração dos próprios Macedônios por suas ações que resultaram na união de todo o Mediterrâneo oriental.
– como está a satisfação do meu cliente com o produto/serviço que ofereço para o mercado?
A palavra chave é DIFERENCIAL. As informações giram muito rápido para deixar de ouvir a opinião do seu cliente. Saiba o que ele quer e o que ele não quer.
Entender o cliente, saber usar bem a empatia vai além da realização de uma pesquisa. Envolve ação, novamente.
Quem nunca passou por uma decepção ao comprar um produto de excelente qualidade e precisou usar o serviço de assistência técnica que não resolveu o problema – ou no tempo que esperava (muitas vezes as empresas atrasam até em relação ao tempo que prometem) ou na qualidade do produto que ficou aquém daquilo que era antes de apresentar problema.
– o que estou vendendo para o mercado? Preço ou valor?
Sim: existe diferença! Entregue uma solução ao seu cliente, e o preço do produto/serviço deixará de ser tão relevante. Aqui vale novamente falar sobre entender o que seu cliente procura. E ir além.
Entregar apenas o que o cliente procura é básico. Encantar o cliente é surpreender.
A grande vantagem é que muitas vezes isso não implica em gastar mais do limitado caixa da empresa – basta investir em algo que você já tem em abundância: criatividade. Chame sua equipe com regularidade e discuta o que mais pode ser feito. Desenvolva uma cultura pela inovação. Existem muitas técnicas, ferramentas e métodos para inovar.
Tenho certeza de que você verá que existem alternativas!
E, se ainda estiver com dificuldades em fazer seu negócio deslanchar, conte com um especialista. Nada como o “olhar de fora da caixa” para ter uma perspectiva diferente.
Não se deixe levar com a manada e achar que talvez você seja fraco porque os outros parecem ser fortes: faça seu papel, exercite sua imaginação, fortaleça sua equipe e seus processos.

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